domingo, 18 de novembro de 2007

AVALIAÇÃO 1 E 2 DE CIDINHA

1º Avaliação

Com toda a certeza os objetivos foram atingidos, a cada atividade do curso: Desenvolvendo as capacidades de leitura e escrita nas diferentes áreas do conhecimento; mesmo já tendo conhecimento de leitura e escrita pude aprimorar melhor esses conhecimentos. Com isso aprendi a trabalhar melhor nessa área já que sou formada em Letras.
Conhecer novos autores é sempre gratificante, melhor ainda é poder compartilhar e discutir o assunto com os amigos, assim podemos trocar experiências e sendo através do universo virtual é ainda mais estimulante.
Por ser ainda meio leiga sobre o Blog consegui trabalhar sem problemas. E na atualidade a tecnologia vem fazendo parte do nosso dia-a-dia, com isso devemos sempre estar nos atualizando, assim conseguimos trabalhar de igual pra igual com nossas crianças. E fazer parte desse curso tem me despertado maior interesse sobre o mundo virtual.
Já tendo conhecimento sobre os conceitos de gêneros discursivos, por ser professora de português, percebi que com o curso pude adquirir melhor conhecimento sobre o assunto, e assim trabalhando com meus alunos farei com que se tornem cidadãos mais preparados para o mundo.
Sabendo o conceito de esfera de atividade e de gêneros do discurso, poderei fazer um trabalho completo com os meus alunos, e com isso desenvolver e estimulá-los para a leitura e o conhecimento dos vários tipos de textos existentes.
Tendo conhecimento sobre as esferas de atividades e dos gêneros discursivos, podemos trabalhar esses temas através de um blog, afim de que nossos alunos se interessem mais por esses assuntos. Com isso estamos dando oportunidade maior conhecimento e aprendizagem, despertando assim o interesse por produções de textos, seja de forma individual ou em grupo.























Relato comentado

Se um viajante numa noite de inverno (Ítalo Calvino)

O escritor Ítalo Calvino narra em seu livro “Se um viajante em uma noite de inverno”, em como devemos nos preparar para uma pré-leitura, em como é importante estarmos preparados e confortados para essa leitura. Assim poderemos chegar ao final do livro sem nenhum problema.
Primeiro devemos encontra um local calmo e arejado, assim estaremos relaxados e cômodos para iniciar a leitura.
Devemos também encontrar uma poltrona ou qualquer outro móvel confortável para q possamos nos sentir “presos” à leitura, assim não sentiremos vontade de interromper essa leitura.
Nesse livro o autor tenta fazer com quem o leitor se sinta estimulado e passe a ler o mais confortável possível. Com isso Ítalo Calvino espera que o leitor adentre na leitura e se sinta um viajante.
Para ler é preciso estar preparado, com isso o autor nos passa algumas formas e técnicas, ajudando o leitor a ter um melhor preparo para a leitura. ,as não importa qual livro leremos, o importante é como e onde se começa uma leitura.

O milagre brasileiro (Fausto Bóris)


O período chamado de “milagre” ocorreu entre 1969 e 1973, combinando o crescimento econômico com as taxas relativamente baixas de inflação.
Com esse “milagre” que não durou muito, os maiores beneficiários foram os que estavam a sua frente. As classes trabalhadoras não foram lembradas, pois os progressos sociais ficaram esquecidos.
Os responsáveis pelo “milagre” não acharam necessidade de dar o devido valor a classe trabalhadora.
O “milagre” foi positivo, pois deslanchou o crescimento industrial.
O desenvolvimento em volta do capitalismo não foi tão perfeito, pois tinha pontos vulneráveis: como a dependência do sistema financeiro e do comércio internacional proporcionaram empréstimos externos, o Brasil se vê “nas mãos” dos estrangeiros.
Com tudo isso esperava-se que o “bolo” fosse dividido, ma isso não aconteceu, ficando este com os poderosos.
O “milagre” se tornou um caos, surgindo automaticamente o empobrecimento dos menos favorecidos e aumentando ainda mais a desigualdade social.
Não foram dados também o devido valor a ecologia, que teve aumento da poluição industrial e dos automóveis. Quem mais sofreu com esse crescimento capitalista foram nós, os brasileiros.



Podemos conhecer o universo?

Reflexões sobre um grão de sal (Carl Sagam)

A ciência é capaz de investigar os grandes e pequenos atos da humanidade, seja por meio de experimentos ou questionamentos.
É a que comprova ou decifra parte do universo, até mesmo os fatos inexplicáveis. Sem a ciência para comprovar os fatos mais comuns, ficaríamos nós no “achismo”.
Os seres humanos são inteligentes, e por não se cansarem de experimentar novos conhecimentos, procuram sempre decifrar e compreender o universo. Mas decifrar o universo não é algo fácil, pois até um grão de sal é difícil de compreender. Imagine então decifrar algo tão complexo como o universo, se nem conseguimos chegar a um estudo completo com um grão de sal.
Então como conhecer algo tão vasto como o universo, se desconhecemos o mistério de um grão de sal. Mas nos dois casos consegue-se sentir o fascínio de cada um, pois o universo é tão grande e fascinante e o grão de sal tão pequeno.
Como o autor, também ficamos fascinados pelos muitos mistérios do nosso extenso e imenso universo, e refletimos em como nos chama a atenção por algo tão pequeno quanto um grão de sal se temos um imenso e vasto universo a investigar
Mas se desvendar um pequeno grão de sal já é algo estimulante e difícil imagine desvendar os “pequenos grãos de sal” do universo.

domingo, 4 de novembro de 2007

AVALIAÇÃO FINAL - PROPOSTA DE ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA E CAPACIDADES



ANALISAR UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA E COMENTAR AS CAPACIDADES ENVOLVIDAS NA MESMA


PROPOSTA: ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA
TRES MENINAS DANÇANDO- PAUL GAUGUIM


ATIVIDADE 1 – OLHAR
1o Momento –
Inicialmente, convide os alunos a observarem a obra, silenciosamente, por alguns minutos. É importante que a imagem possa ser vista claramente por todos. (Poderá acessar o site www.bbc.co.uk/portuguese/especial/922_gauguin/ page4.shtml e reproduzir em tamanho adequado.)

O que a imagem retrata?
O que o pintor quis registrar nessa tela?
Quem são as pessoas que aparecem na obra?


CAPACIDADE: Antecipação ou predição da imagem

2o Momento – A seguir, livres de qualquer orientação prévia, solicite que respondam as questões abaixo. Como mediador você deve destacar os pontos mais significativos da obra. Essas questões abordam aspectos da leitura formal, ou seja, dizem respeito a características da composição da obra, como cor, forma, linha, textura, composição etc., e da leitura interpretativa, que aborda a articulação dos elementos expressivos e sua representação simbólica, tais como emoções, idéias, sentimentos, sentidos, valores.
Após observar a obra responda as questões que se seguem:
(Incentive os diferentes pontos de vista dos alunos, favorecendo a diversidade de opiniões).

O que você vê nessa imagem?
Ao olhar a imagem, o que lhe chama mais a atenção?
Quais as cores que aparecem na imagem?
Que sensação essas cores transmitem a você?
O que as meninas estão fazendo?
Você pode imaginar onde elas estão?
Observe a roupa que elas usam. Esta roupa é parecida com as que você usa?
Você pode perceber movimento na imagem?Quais?
É possível descobrir que tipo de dança as meninas estão executando?
Como seria uma obra com esse tema pintada nos dias atuais?
Será que as meninas estão cantando? Que tipo de música poderia ser?


CAPACIDADES:Comparação de informações (tendo como ponto de partida seu conhecimento de mundo, o aluno irá realizar a leitura da imagem)
Checagem de hipóteses. (verificar a antecipação da imagem feita no momento anterior)
Produção de interferências globais ( ler a imagem, tentando desvendar as informações implícitas)


ATIVIDADE 2 – CONTEXTUALIZAR

1o Momento – Entregar para os alunos as informações sobre Paul Gauguin:

O artista francês Paul Gauguin (7/6/1848 − 8/5/1903) adorava viajar. Ele percorreu vários países a procura de aventuras e lugares para pintar. Na infância, mudou com sua família de Paris, na França, e para Lima, no Peru. De volta à Europa, viajou ao redor do mundo como marinheiro e conheceu o Rio de Janeiro. Tempos depois, se casou e foi trabalhar na Bolsa de Valores, na França. Ficou encantado com os artistas impressionistas e começou a pintar como eles. Até que deixou o emprego para se dedicar só á pintura. Foi viver na Dinamarca e depois na Bretanha, no oeste da França. Mais tarde deixou sua família e partiu sozinho para o Taiti, onde morreu anos depois. Quando esteve em Pont-Aven, na Bretanha, Gauguin pintou vários quadros, um deles foi o das Três meninas dançando.



LEITURA COMPLEMENTAR:
Paul Gauguin – Homem estranho – Mestre inigualável
(autor desconhecido)



Quando eu era mocinha tive uma professora de francês, francesa. Madame Marie. Ela era terrível de tão exigente. Certa vez madame Marie ficou doente. A casa dela ficava bem pertinho do ginásio. Nossa diretora pediu que eu e duas meninas fôssemos à casa da professora, buscar umas pastas, uns papéis. Lá fomos nós. Na saleta bem iluminada, pendurados nas paredes, vi uns quadros lindos! Eram gravuras coloridas, belíssimas! Perguntei para a professora de quem eram e ela simplesmente respondeu-me: “Gauguin”.
A sensação que senti contemplando as gravuras não sei descrever, mas foi uma coisa muito boa... Dias depois madame Marie me entregou um livreto velhíssimo, dizendo para que eu cuidasse bem dele”. Era a história resumida da vida desse grande pintor francês, Paul Gauguin (7/6/1848 − 8/5/1903) Em cada folha havia a reprodução de uma tela de Gauguin e um texto explicativo... Mas tudo em francês! Peguei o dicionário e traduzi palavra por palavra. Quanto mais eu lia, mais gostava.
Quando Gauguin começou a desenhar e pintar, tinha mais de 20 anos. Foi paixão a primeira vista! A habilidade, o bom gosto, o olhar atento apareceram de supetão! Como se um vírus o tivesse contaminado!
De início Gauguin se entusiasmou com o impressionismo; quadros lindos dessa época povoam os museus (Rowen – A igreja Saint Ouen – 1884 e Ângulo de açude, 1885, etc.). Pouco a pouco, porém, foi modificando sua pintura. Apareceram as cores fortes, puras e os contornos bem acentuados (ao contrário do Impressionismo). E foi pintando, pintando num crescendo, sem parar. Gauguin era muito autêntico com os outros e consigo mesmo. Chegou a ser preso no Taiti onde viveu e morreu, por desacatar autoridades e o clero...
Gauguin sofreu todos os percalços. Falta de dinheiro, desavenças familiares, incompreensões com sua obra e a doença que o martirizava dia e noite. Havia machucado os pés e as feridas não cicatrizavam, causando muita dor. Mas mesmo sob estas condições adversas, produziu uma arte inigualável, este grande pintor solitário.
Aprendi muito com aquele livrinho tão velho, mas que me abriu perspectivas em outras direções.

Após realizar a leitura dos textos acima, responder as questões abaixo:
*Pesquisar, acontecimentos que se destacaram no mundo na mesma época em que Gauguim se despontou como pintor.
*Em qual movimento da História da Arte, Paul Gauguim está inserido?
*Quem foi Paul Gauguim? Quais influencias sofreu?
*O que o levou a iniciar seus trabalhos de obras de artes?



(Você pode ampliar as informações sobre o artista no livro Paul Gauguin, de Mike Venezia da Coleção Mestres das Artes, da Editora Moderna.)


CAPACIDADES:Recuperação do contexto de produção de texto ( auxiliar o leitor a entender, realizar dialogo com a imagem e o texto fornecido)
Percepção de intertextualidade (colocar a imagem relacionada com um texto que descreve o pintor)



2o Momento – Seguindo a dinâmica da proposta, contextualize a obra com o objetivo de construir conhecimento e ampliar o repertório cultural dos alunos. Indague em que circunstâncias eles acham que o pintor capturou a cena. Será que as meninas posaram para ele ou ele as imaginou?

ATIVIDADE 3 – PRODUZIR ARTE E TEXTO



1o Momento – Proponha que os alunos façam um levantamento das brincadeiras que as crianças brincam hoje ao ar livre, na escola, nas ruas e nos parques.

2o Momento – Peça que lembrem das músicas que acompanham essas brincadeiras e escreva-as, registrando passo a passo o desenvolvimento das brincadeiras.

3o Momento – Proponha que elaborem uma paródia sobre uma das músicas escolhidas por eles.

4o Momento – Organize as produções montando uma exposição coletiva. Deixe que seus alunos apreciem e explorem oralmente as impressões que tiveram sobre o processo de criação, bem como de que forma a produção se relaciona com a obra de Gauguin. Um texto coletivo poderá ser elaborado resgatando todo o processo de produção.


CAPACIDADES:Percepção de relações de intertextualidade ( relacionar a imagem com outros gêneros discursivos (musica, narrativa, brincadeiras)
Percepção de outras linguagens (imagens, som) (linguagem visual)
Desenvolver as habilidades de leitura, interpretação de texto e escrita utilizando diferentes fontes de informação;
Integrar as disciplinas de Português e Artes numa proposta interdisciplinar com o objetivo de conhecer obras de arte e a partir delas explorar os universos do conhecimento curricular, criando vínculos analógicos entre os diversos temas, com diferentes metodologias
;


NEUZA GARCIA RIBEIRO LODETE

APRECIAÇÃO DE VALORES ETICOS E POLITICOS

A esposa, percebeu que os operários estavam fazendo uma espécie de rebelião, onde colocaram os gatos como culpados para se vingarem dos patrões. Agindo de forma estranha e ocasionando a insubordinação, pois ficaram tão realizados com o fato de exterminar os gatos , (atribuiam -lhes a culpa pelo fato de serem maltratados e enquanto que os gatos eram bem tratados) que não conseguiam se concentrar nos afazeres.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

APRECIAÇÃO DOS VALORES ÉTICOS E POLITICOS

Esse massacre ocorreu como forma de reivindicação dos direitos dos operarios, embora os patrões não soubessem que o miado do gato ouvido por varios dias era uma imitação realizada pelos operários. O fato ocorrido se deu no inicio da industrialização, onde os operarios não eram valorizados e as condições sociais eram precarias, levandos a realizarem atos impensáveis e ainda satirizando e provocando humor, já que não tinham muitos motivos para se alegrarem no seu dia a dia.

APRECIAÇÃO DE VALORES ETICOS E POLITICOS

O significado para esse julgamento, ou melhor simulação de julgamento, realizado pelos operários era uma maneira de se vingar dos patrões, como não podiam atingir os patrões diretamente, usaram os gatos como cobaias.
Já que os gatos eram considerados melhores que eles, resolveram descontar nos animais indefesos sua ira e descontentamento com os patrões. Depositando toda a culpa nos gatos, julgando-os culpados.

RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO

A organização do trabalho nas gráficas do seculo XVIII, pelo que observamos no texto, não eram os melhores, pois os operários não eram valorizados, recebiam maltratos, trabalhavam muito por pouco dinheiro, não tinham um lugar adequado para dormir, eram insultados, até os gatos recebiam melhor tratamento.
O contexto apresentado, está nos relatando sobre a época da industrialização. onde os operários não tinham direitos , só deveres.

VOZES DOS DISCURSOS

A voz popular que ele representa é a linguagem utilizada no inicio dos contos: Havia dois aprendizes; Certa noite...

SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO

AO INTERPRETAR UM TEXTO, É IMPORTANTE SABER QUEM É O SEU AUTOR, A DATA DE SUA PUBLICAÇÃO, QUAL A SUA ESFERA DE CIRCULAÇÃO E O CAMPO DE CONHECIMENTO COM O QUAL TRABALHA? POR QUE?

Sim. É fundamental conhecermos os itens relacionados acima, para que possamos entender e interpretar o texto de forma contextualizada. A partir dos dados acima poderemos antecipar o que o texto nos relata, e ao ler confrontaremos com os conhecimentos já adquiridos.

CHECAGEM DAS HIPÓTESES

"OS TRABALHADORES SE REVOLTAM: O GRANDE MASSACRE DE GATOS NA RUA SAINT-SÉVERIN"

A predição estava correta, pois o texto relata as diferenças com as quais gatos e humanos eram tratados.
Os trabalhadores estavam infelizes, pois eram maltratados e só comiam as sobras das refeições dos gatos (as vezes nem mesmo os gatos comiam aquela alimentação oferecida), além de serem tratados com carinho e respeito, enquanto os operarios não tinham sequer o que comer e nem o merecido descanso. Dessa forma resolveram pregar uma peça nos patrões, um deles que era bom imitador subiu no telhado e pôs-se a imitar o miado dos gatos. Foram por várias noites, até que os patrões se enfezaram e deram ordem para que dessem sumiço nos gatos e assim o fizeram a partir de muito humor e brincadeiras, se vingando dos patrões.

PREDIÇÕES OU LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

"OS TRABALHADORES SE REVOLTAM: O GRANDE MASSACRE DE GATOS NA RUA SAINT-SÉVERIN"
O texto fala sobre comparações entre gatos e humanos, o modo de vida e como são tratados, melhores do que os seres humanos.
Isso causa revolta, gatos serem melhor cuidados do que o proprio homem.

domingo, 28 de outubro de 2007

RELATÓRIO CIENTIFICO




RESUMO


O trabalho ora proposto comprova por meio de experiência a formação do arco-íris, percebendo como se dá o efeito de luminosidade presente no reflexo, segundo a teoria de Isaac Newton.


INTRODUÇÃO


O presente trabalho visa comprovar que a luz é formada por cores. Ao olhar para a luz visível do sol, ela parece não ter cor, o que é chamado de branco. Isto acontece porque a luz não é de uma única cor ou freqüência. Pelo contrário, ela é feita de muitas freqüências de cores. Um dos mais belos fenômenos naturais, facilmente observável, é o arco-íris. Um efeito luminoso enigmático para quem não compreende a natureza da luz e cercado por mitos.

PROCEDIMENTO


Para comprovar que a luz tem cor, será necessário utilizar materiais específicos tais como: uma folha de papel branco, um copo com água e uma lanterna. Coloca-se o papel em frente ao copo com água e a lanterna ao lado do copo, em seguida acenda-a. Quando a luz do sol passar pelo copo d'água, refletida no chão ou numa parede, observa-se um arco-íris, o que não aconteceria se a luz branca não fosse uma mistura de todas as cores do espectro visível.
Isaac Newton foi a primeira pessoa a demonstrar isto. Ele fez a luz do sol passar por um prisma de vidro para separar as cores num espectro de arco-íris, depois passou a luz por um segundo prisma de vidro e uniu os dois arco-íris. Esta união produziu luz branca, provando que ela é uma mistura de cores ou uma mistura de luzes de freqüências diferentes. A união de todas as cores do espectro visível produz uma luz branca ou sem cor.

RESULTADO



O resultado é surpreendente, aparece um arco-íris refletido no papel. O copo d'água faz com a luz da lanterna exatamente o que a nuvem faz com a luz do Sol, ou seja, separa as cores da luz. A luz que parece não ter cor nenhuma, na verdade é uma mistura de cores coloridas. Juntas elas dão a luz invisível ou luz branca. Misturadas, ninguém vê cor alguma, mas se passar por alguma coisa que separe as cores, por exemplo, um copo d'água, vai ver as cores separadas ou um arco-íris.


CONCLUSÕES


O arco, na verdade, é formado pelo desvio e dispersão da luz do Sol em um número enorme de gotas. Só algumas dessas gotas desviam a luz na direção dos olhos. Outra pessoa a seu lado verá a luz desviada por outras gotas diferentes, isto é, verá outro arco-íris. Cada um vê seu arco-íris particular.arco-íris.Concluindo, a partir da descoberta de Newton, pode-se dizer que o caso do arco-íris é um fenômeno natural que aparece devido à dispersão da luz solar quando é refratada nas gotículas de chuva presentes na atmosfera.


BIBLIOGRAFIA



Revista Eletrônica de Ciências - Número 4 - Fevereiro de 2002.
http://www.tvcultura.com.br/x-tudo/experiencia/02/exarcoiris.htm

LEVANTAMENTO DOS VERBOS- PLANILHA, GRAFICO E TABELA

PLANILHA

GRAFICO
TABELA





ESQUEMA











LIVRO ESCOLHIDO

APOIO 1 PARA EDUCAÇÃO ARTISTICA
Heloisa Aguiar e Nadir Boldrini
Editora VIH- EMA

LISTA DE PALAVRAS- VERBETES

móvel
do Lat. mobile
adj. 2 gén.,
que se move ou pode mover;
que não está fixo;
movediço;
movente;
fig.,
volúvel, variável;
s. m.,
causa;
móbil;
motivo;
traste, objecto de mobília;
(no pl. ) todos os objectos materiais que se podem transportar sem lesão ou prejuízo e todos os direitos a eles inerentes.


consumo
s. m.,
acto ou efeito de consumir;
gasto, saída, extracção, venda (de mercadorias);
totalidade dos bens e serviços consumidos;
procura.


exercício
do Lat. exerciciu
s. m.,
acção de exercer ou exercitar-se;
prática;
desempenho de uma profissão;
manobra militar;
prova escolar;
tirocínio;
aplicação;
actividade;
uso.


oração
do Lat. oratione
s. f.,
reza, prece dirigida a Deus ou aos santos;
discurso;
sermão;
Gram.,
proposição.


estrela
do Lat. stella
s. f.,

astro com luz própria;
destino;
sorte;
fado;
artista que se distingue, pelo seu talento, no teatro ou cinema;
guia;
por ext. figura ou objecto com disposição radiada.
- cadente: ponto brilhante que é visível de noite, no céu, e aí descreve uma trajectória, deixando um rasto luminoso quando desaparece;
fig.,
ver as -s: ter uma dor aguda.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

VERBETE DE DICIONÁRIO- TEMPO

tem.po sm.1. A sucessão dos anos, dias, horas, etc., que envolve a noção de presente, passado e futuro. 2. Momento ou ocasião apropriada para que uma coisa se realize. 3. Época, estação.

domingo, 21 de outubro de 2007

TAREFA FINAL DO CURSO (SEGUNDA PARTE)


RELATO COMENTADO DOS TEXTOS ABAIXO:



1-SE UM VIAJANTE NUMA NOITE DE INVERNO (ITALO CALVINO)
2-O MILAGRE BRASILEIRO (FAUSTO BÓRIS)
3-PODEMOS CONHECER O UNIVERSO?
REFLEXÕES SOBRE UM GRÃO DE SAL. (CARL SAGAN)


1-SE UM VIAJANTE NUMA NOITE DE INVERNO (ITALO CALVINO)

O escritor Ítalo Calvino, relata em seu livro o quanto é importante se entregar a leitura (em especial do romance: Se um viajante numa noite de inverno). Relata todo um preparo pré-leitura, para que ao iniciar a leitura o leitor não pare até que chegue ao final do livro.
O leitor deverá encontrar a posição mais cômoda, não se importando como e nem aonde ele vai se acomodar, o importante é que relaxe e se deixe levar pelas emoções do livro.
Todo o ambiente deve ser preparado antes da leitura, para que a mesma não seja interrompida. O leitor (viajante) iniciará a leitura e se sentirá ‘preso’ de tal modo que não se moverá para fazer qualquer coisa que se faça necessário.
Ao se referir a leitura do romance podemos perceber que Ítalo Calvino, procura aguçar o estimulo das pessoas para que sintam desejo em ler o livro.
Ele cita o tempo toda a necessidade de se preparar o ambiente e manter as pessoas bem longe para que o leitor (viajante) não seja incomodado, bem como o fato de estar o mais cômodo possível, pois só assim o leitor será um viajante, que adentrará na história, fazendo parte da mesma.
Claro que ao ler é necessário estar preparado, Calvino passa nesse texto as técnicas eu diria, para que possamos ser viajante numa noite de inverno em especial, mas não importa a estação e sim o livro, como e onde se lê.


2-O MILAGRE BRASILEIRO (FAUSTO BÓRIS) OU Tsunami no Brasil??

O Milagre Brasileiro foi um período que se estendeu de 1969 a 1973, sendo uma combinação do crescimento econômico exorbitante e as taxas de inflação que ficaram baixíssimas.
O que pareceu um Milagre (para alguns), não durou muito, mesmo porque os que estavam a frente se beneficiaram com a situação, enquanto que outros (os menos favorecidos, a classe realmente trabalhadora desqualificada) sequer foram lembrados, pois os programas sociais ficaram esquecidos, pois o PIB (responsável pelo controle de qualidade de vida da população) , mostrava-se em alta, não havendo necessidades dos governantes se preocuparem com ‘isso’.
É claro que de certa maneira o “Milagre” foi positivo, pois a partir dele alavancou –se o crescimento industrial (embora trouxesse seqüelas ao meio ambiente, desconsiderado na época).
A política de Delfim se destinava a promover o que se chamou de desenvolvimento capitalista associado. Dessa forma tudo foi gerado em volta do capitalismo, eu diria que a palavra chave do ‘Milagre’. Mas tudo não foi tão perfeito o quanto pensava que fosse mesmo sendo ‘Milagre’, tinha os pontos vulneráveis, a dependência do sistema financeiro e do comercio internacional que proporcionavam os empréstimos externos, a aquisição de produtos importados (petróleo) que acabava por deixar o Brasil ‘nas mãos ‘ dos estrangeiros.
Muitos sofreram com seus salários minimizados, pois tinham que colaborar mesmo sem querer com para o crescimento do ‘bolo’ que depois seria dividido (para quem? ) entre os poderosos...
O que ficou após o Milagre Brasileiro foi o ’caos’, o abandono das classes trabalhadoras desqualificadas gerando automaticamente, o empobrecimento e aumentando as desigualdades sociais.
Os brasileiros foram vitimas do capitalismo que desconsiderou o povo e a natureza, deixando marcas profundas na sociedade, nos fazendo pensar e retroceder no tempo, para rever o que foi positivo e negativo, o que nos acarretou esse tal “Milagre Brasileiro”.


“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


“Dormia
A nossa Pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações.”
CHICO BUARQUE DE HOLLANDA


3-PODEMOS CONHECER O UNIVERSO?
REFLEXÕES SOBRE UM GRÃO DE SAL. (CARL SAGAN)


A ciência é investigadora, capaz de explicar grandes e pequenos acontecimentos, por meio de experimentação e questionamentos.
Sem a ciência, ficaríamos baseados no senso comum ou até mesmo em ‘achismo’. A ciência veio para comprovar os fatos por meio da pratica e teoria decifrando parte do universo ou ate mesmo de pequenas coisas, antes inexplicáveis.
Sempre que nos deparamos com levantamentos de hipóteses e checagem para ver se tem sentido determinados fatos, estamos fazendo ciência. E como os seres humanos são muito inteligentes, não se cansam de exercitar e tentar compreender o mundo que o cerca. Há muito a se descobrir nesse imenso Universo, senão se sabe ‘nada’ de um grão de sal, menos ainda da Via Láctea, a dificuldade é a mesma, não importa o tamanho das coisas.
Pense na composição do sal, ou melhor, de um grão de sal, para apreciar, de fato sua formação é necessário conhecer os átomos existentes nele, o que caberá um belo estudo de caso.
Concordo plenamente com o autor do texto, como poderemos conhecer o Universo por completo, que é tão vasto, se desconhecemos os mistérios de um grão de sal?
O que pode ocorrer, é tentarmos imaginar, formular hipóteses para compreender uma parcela dos eventos ocorridos ou provocados no universo. Já que estamos inseridos nesse universo devemos saber que existem leis naturais, regras que servem como norte a seguir. Conhecendo esses fatos, fica bem mais fácil para entender o mundo pratico, ou ao menos tentar.
O senso comum e a nossa historia evolutiva colaboram para que compreendamos uma pequena parcela do universo, mesmo ficando boquiabertos com algumas descobertas atem então inexplicáveis. Se todos ficassem só no senso comum, seriam todos muito limitados, pois com os experimentos são levantados as hipóteses, que são confrontadas ate que se chegue ao mais próximo da pratica dos acontecimentos.
Como o autor, também me sinto fascinada pelo Universo, talvez por saber que, há muitos mistérios a serem desvendados e o fato de se refletir sobre um grão de sal nos chama a atenção para que possamos observar e valorizar desde uma pequena experiência até mesmo a imensidão do que o universo nos apresenta.
Claro, se existe tanto se estudar em um grão de sal, imagine no Universo.



NEUZA GARCIA RIBEIRO LODETE

sábado, 20 de outubro de 2007

MICRÓCUS

O micrócus é um micróbio. E como tal não o poderemos ver, a não ser, é claro, por um microscópio. Ele porém, dificilmente é visto, mesmo através de tal aparelho, pois sua timidez não tem limite. Detesta aparecer. Quando o empurramos a força, ele fica vermelho e nunca nos olha no rosto. Sua função é trazer até nós uma doença fatal: a microcunésia!!! Pois se ele nos espeta com aquela setinha que carrega na mão, o resultado é terrível, se bem que ninguém saiba exatamente o que é, pois nunca ninguém foi espetado. Extremamente delicado e atencioso com todos, ele tem seus aposentados nas proximidades do Cerebellum, num quartinho por demais confortável, graciosamente florido, com as flo
res dispostas com notável bom gosto pelo quarto, em belos vasos sanguíneos. Nesse mesmo quarto, ele arrisca de vez em quando pintar um quadro e, sem nenhuma pretensão, pinta lindos motivos florais e cativante frescura.
Podemos até visita-lo depois do seu expediente, quando seremos acolhidos com um lanche apetitoso. Se ele não conversa muito, por causa da sua timidez, escuta maravilhosamente – e, principalmente, acredita em tudo o que a gente fala e adora as nossas piadas.
Certa vez, um micrócus se apaixonou por um anticorpo que era freira. Desse amor impossível resultou a desgraça dos dois. Ela, por sua heresia, foi queimada viva numa úlcera, transformando-se em santa e indo para o céu da boca. Ele foi condenado a passar o resto da vida numa prisão de ventre.
Mas o micrócus mais célebre foi um que conseguiu escalar um homem de dois metros, dos pés a cabeça, em três horas apenas; lá chegando, hasteou, altiva, a bandeira da sua espécie, imortalizando-a para todo o sempre.

(TACUS A criação das Criaturas, Ed. Vanguarda, SP., 1977, p.33 ( c ) Dionísio Jacob, com autorização da Edições SM)

LINGUAGENS: Cotidiana (vermelho), literária (azul) e cientifica (verde)

LINGUAGEM METAFÓRICA E LINGUAGEM CIENTIFICA

No primeiro texto a linguagem metafórica está presente em toda a produção textual. Nos fala em 'códigos' (metáforas), e não temos certeza a que está se referindo (só se tivermos conhecimento de mundo), nesse caso após ler o segundo texto tivemos subsidios para entender melhor o que estava escrito nas entrelinhas do primeiro texto.
No entanto, o segundo texto nos apresenta uma linguagem científica de caráter objetivo e impessoal.
Sendo muito mais fácil compreender e atribuir sentido ao segundo texto, pois nos apresenta: Função informativa;clareza e precisão;vocabulário comum e técnico, facilitando a nossa compreensão.

COMPARAÇÃO ENTRE TEXTOS

Após realizar a leitura do texto: As mesmas praias, o mesmo mar; destacamos algumas mudanças (o texto fala sobre aventuras, mas o herói é outro e suas aventuras são as descobertas do novo mundo) .
Concluimos que o texto de DOOLING e LANDMAN trata das aventuras vividas por Cristóvão Colombo, durante o periodo de descobertas de novos mundos, viajando com suas caravelas (as três irmãs) , se deparando com relevos repletos de recifes de corais e tormentas em alto mar. O termo gema se refere ao ouro (riquezas que eram dadas para os desbravadores). As criaturas aladas eram os povos encontrados nos locais desbbravados. O herói é o Cristóvão Colombo.

TEXTO DE DOOLING E LANDMAN

Tema central tratado pelo autor (em nossa opinião)

..." Então, as três irmãs fortes e resolutas saíram a procura de provas, abrindo caminho, as vezes através de imensidões tranquilas, mas amíude atraves de picos e vales turbulentos."

LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES DO TEXTO DE DOOLING E LANDMAN

O texto trata de uma viagem ao desconhecido. Onde as três irmãs citadas são as aventureiras que participam arduamente da aventura. Passam por imensidões tranquilas, peos picos e vales turbulentos que são os perigos iminentes que assolam a grande aventura. o termo gemas se refere ao estimulo (sendo financeiro ou apenas como alavanca) dado as aventureiras. Só se deram por vencidas ao se depararem com criaturas aladas que puseram fim a sua busca, fazendo com que se tornassem heroínas.

MURAL DA CIÊNCIA II- O QUE É CIENCIA PARA OS OUTROS?

CARACTERISTICAS ATRIBUIDAS A CIENCIA

SEGUNDO PAUL DAVIES
Ø Envolve mais do que a mera catalogação de fatos;
Ø Revela “coisas”;
Ø Consiste em saber porque razão as coisas funcionam;

SEGUNDO EUGÊNIO GARIN
Ø É uma das principais atividades humanas;
Ø Contemplação da natureza;

SEGUNDO O DICIONÁRIO AURÉLIO
Ø Conhecimento;
Ø Saber que se adquire pela leitura e meditação, instrução sabedoria;
Ø Soma de conhecimentos práticos que servem a um determinado fim;

SEGUNDO NEWTON FREIRE-MAIA
Ø Conjunto de descrições, interpretações, teorias... visando conhecer uma parcela da realidade;

SEGUNDO LEONARDO DA VINCI
Ø Caminhar da visão superficial para as ‘razões’ da experiência e para a ‘necessidade’ que liga os efeitos as causas;

SEGUNDO CARL SAGAN
Ø É antes um modo de pensar do que propriamente um conjunto de conhecimentos;
Ø É compreender de que forma o mundo funciona;
Ø Baseada na experimentação, na disposição de desafiar velhos dogmas;


LETRAMENTO E CAPACIDADES DE LEITURA PARA A CIDADANIA- ROXANE ROJO

COMENTARIOS DO TRECHO QUE NOS CHAMOU A ATENÇÃO

“Ler é melhor que estudar”. Esta é uma opinião quase unânime e compartilhada
pela população letrada e pertencente às elites intelectuais brasileiras: intelectuais,
professores do ensino fundamental, médio e universitário, jornalistas, comunicadores da
mídia. No entanto, a maior parcela de nossa população, embora hoje possa estudar, não
chega a ler. A escolarização, no caso da sociedade brasileira, não leva à formação de
leitores e produtores de textos proficientes e eficazes e, às vezes, chega mesmo a
impedi-la. Ler continua sendo coisa das elites, no início de um novo milênio.
Antes, com certeza, ler era para a elite, pois só as famílias mais instruídas e com elevado poder aquisitivo poderia se dispor de livros em casa (montavam uma biblioteca com grandes clássicos ou histórias...).
No entanto o que ocorre hoje é a falta de incentivo entre as famílias ocasionando certa obrigatoriedade nessa questão de ler, acabam por confundir ler com estudar, pois criaram o hábito de ler somente quando solicitado para que façam avaliações.
Todos têm de certa forma, acessibilidade a livros, jornais, folhetins... nas bibliotecas públicas mas não se sentem estimulados a ler por prazer. As crianças não têm sua curiosidade aguçada para o descobrimento da leitura.
Talvez falte um melhor preparo aos professores para que saibam lidar com essa situação, promovendo estratégias diversificadas, onde a criança possa sentir desejo, prazer nas suas leituras, sentirem vontade em folhear um livro, um jornal, uma revista, estabelecer comparações entre um texto e outro, confrontar com os fatos reais do seu cotidiano, enfim se integrar com os escritores e contextualizar, podendo vivenciar a sua leitura.
As famílias também poderiam ter sua participação nessa fala: “Ler é melhor que estudar” , passando aos filhos por meio de praticas, melhor que falar o quanto importante é a leitura, é ter o hábito de ler para o filho, propiciar o contato com livros ou diversos gêneros discursivos... os filhos aprendem muito mais a partir de praticas, como é citado no trecho do texto de Roxane:
‘Ele não ficava falando para a
gente ler’, conta Miúcha. ‘Mas era um apaixonado por Dostoiévski,
conversava muito sobre ele. Nós todos líamos. E tinha Proust, aquela edição
de 17 volumes. Ele dizia, desafiando e instigando: ‘Proust é muito
interessante, vocês não vão conseguir ler, é muito grande. Ah, mas se vocês
soubessem como era madame Vedurin...’ Aí todo mundo pegava para ler.”
(Regina Zappa, Chico Buarque, pp. 93-94)

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

MURAL DA CIÊNCIA-DEFINIÇÃO DE SENSO COMUM

É tudo o que vivenciamos e aprendemos na prática, sem a teoria, ou seja , o que acreditamos e não está confirmado.
Como o autor nos revela, ' não vivemos em um mundo pequeno, onde o que conta é o experimento, e não a intuição..."
Tudo precisa ser comprovado.

MURAL DA CIÊNCIA- RESUMO


1- A CIÊNCIA- DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E MÉTODO

A ciência é um modo de pensar, antes mesmo de ser um conjunto de conhecimento. Seu objetivo é compreender de que forma o mundo funciona, procurar as regularidades, penetrar nas conexões das coisas.A ciência é baseada na experimentação, na disposição de desafiar velhos dogmas, muitas vezes requer coragem para se questionar a sabedoria convencional.

MURAL DA CIÊNCIA- GENERALIZAÇÕES PARCIAIS, SELEÇÃO E SINTESE

1, 10, 11, 14, 7, 9, 15, 2, 6, 3, 8, 12, 13, 4, 5

MURAL DA CIÊNCIA- DEFINIÇÃO DO FAZER CIENTIFICO


Gastar algum tempo admitindo várias hipóteses, checá-las para ver se tem sentido se se ajustam com algo que já sabemos, imaginando testes que possam incorporar e esvaziar nossas hipóteses, isso é fazer ciência.

MURAL DA CIÊNCIA- LENDO SOBRE O QUE É CIÊNCIA

HIPÓTESES SOBRE O TEXTO: (predição ou antecipação)
PODEMOS CONHECER O UNIVERSO? REFLEXÃO SOBRE UM GRÃO DE SAL

Como conhecer o Universo a partir de um unico grãozinho de sal.

CHECAGEM
Algumas hipóteses se confirmaram, outras não. A fala sobre o grão de sal aparece bem cientifica e nos deixa uma interrogação: como entender o Universo se não entendemos a composição de um unico grão de sal?

MURAL DA CIÊNCIA- CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA

# Ciência é antes de tudo um modo de pensar do que propriamente um conjunto de conhecimentos. ... é compreender de que forma o mundo funciona, procurar as regularidades que possam existir...
# ... A ciência consiste em realmente pensar sobre alguma coisa...
# a mentalidade cientifica, ... examina o mundo com uma atitude crítica, como se muitos mundos pudessem existir...
#a procura de regras , o unico meio possivel de compreender tão vasto e complexo Universo, é o que se chama de Ciência.

MURAL DA CIÊNCIA- O QUE É CIÊNCIA PARA NÓS?

A ÁREA DO CONHECIMENTO A QUAL A NOSSA DISCIPLINA (EDUCAÇÃO ARTISTICA E LINGUA PORTUGUESA) PERTENCE É: LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.



O QUE É CIÊNCIAS PARA NÓS?
CIÊNCIA É DECIFRAR ALGO, LEVANTAR HIPÓTESES, DESCOBRIR NOVAS FÓRMULAS...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

PESQUISA SOBRE GENEROS

Gêneros da ordem do narrar – cujo domínio de comunicação social é o dacultura literária ficcional, enquanto manifestação estética e ideológica que necessita de instrumentos específicos para sua compreensão e apreciação (exemplos destes gêneros seriam: contos de fadas, fábulas, lendas, narrativas de aventura, narrativas de ficção científica, romance policial, crônica literária, etc.).

Gêneros da ordem do relatar - cujo domínio de comunicação social é o damemória e o da documentação das experiências humanas vivenciadas (exemplos destes gêneros seriam: relatos de experiência vivida, diários, testemunhos, autobiografia, notícia, reportagem, crônicas jornalísticas, relato histórico, biografia, etc.).

Gêneros da ordem do argumentar – cujo domínio de comunicação social é oda discussão de assuntos sociais controversos, visando um entendimento e umposicionamento perante eles (seriam exemplos de gêneros: textos de opinião,diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de reclamação, carta de solicitação,debate regrado, editorial, requerimento, ensaio, resenhas críticas, artigo assinado,etc.).

Gêneros da ordem do expor – que veiculam o conhecimento maissistematizado que é transmitido culturalmente – conhecimento científico e afins (exemplos de gêneros: seminário, conferência, verbete de enciclopédia, texto explicativo, tomada de notas, resumos de textos explicativos, resumos de textos expositivos, resenhas, relato de experiência científica, etc.).

Generos da ordem do instruir ou do prescrever – que englobariam textosvariados de instrução, regras e normas e que pretendem, em diferentes domínios, a prescrição ou a regulação de ações (exemplos de gêneros: receitas, instruções de uso, instruções de montagem, bulas, regulamentos, regimentos, estatutos, constituições, regras de jogos, etc.).






O QUE É CIÊNCIAS PARA NÓS






...A ciência tem de envolver mais do que a mera catalogação de fatos e do que a descoberta, através da tentativa e erro, de maneiras de proceder que funcionam. O que é crucial na verdadeira ciência é o fato de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais...


Além da mente humana e como um impulso livre, cria-se a ciência. Esta se renova, assim como as gerações, frente a uma atividade que constitui o melhor jogo do "homo ludens": a ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão. Jacques Barzun

http://www.ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor25.htm

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º MÊS DE CURSO

AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO MÊS DE CURSO


1) VOCE ACREDITA QUE OS OBJETIVOS DESTA PRIMEIRA UNIDADE, ORGANIZADOS EM TORNO DAS PRATICAS DE LEITURA E ESCRITA DE PERFIS PESSOAIS NA WEB, EXPRESSÃO DE OPINIÃO, DEPOIMENTO, DEBATE, APRESENTAÇÃO PARA TRANSAÇÃO COMERCIAL E FORMULÁRIOS, FORAM CONTEMPLADOS NAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS? JUSTIFIQUE.

Eu tenho certeza que os objetivos foram atingidos, pois a cada atividade realizada no decorrer do curso de atualização: Desenvolvendo as capacidades de leitura e escrita nas diferentes áreas do conhecimento; pude adquirir maior conhecimento e compreender o que antes parecia tão complicado para mim, já que a minha formação é Educação Artística e não Letras, agora entendo que posso desenvolver a aprendizagem da leitura e escrita por meio das atividades propostas na minha disciplina.

2) O QUE VOCÊ TEM A DIZER SOBRE O COMPARTILHAMENTO DAS EXPERIENCIAS DE LEITURA E ESCRITA DE DIVERSOS AUTORES E DE SEUS COLEGAS NO AMBIENTE VIRTUAL?
É uma nova experiência que estou vivenciando, compartilhar com novos amigos é gratificante e estimulante, ainda mais por ser de um jeito tecnológico tão avançado em um ambiente virtual. É claro que poder conhecer e usufruir de informações de diversos autores também é louvável e recompensador, assim ampliarei meu repertório de leitura e consequentemente desenvolverei um excelente trabalho com meus alunos.

3) COMO TEM SIDO SUA EXPERIENCIA DE CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E INTERAÇÃO NO BLOG?
Como já citei, é tudo muito novo, mas estou adorando, pois atualmente se não aprendermos a utilizar a tecnologia disponível, ficaremos ultrapassados e não poderemos falar a mesma língua das nossas crianças e jovens. Poder fazer parte de um curso de atualização com o tema leitura e escrita por meio do uso de blog com profissionais da educação é maravilhoso.
4) OCORRERAM MUDANÇAS DE CONCEITOS EM SEUS CONHECIMENTOS SOBRE GENEROS DISCURSIVOS E CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA? SE OCORRERAM, QUAIS SERIAM ESTAS MUDANÇAS?
Por ser professora de Educação Artística, não conhecia os conceitos atribuídos aos diversos tipos de textos dos quais agora tenho plena consciência, também não conhecia as capacidades de leitura e escrita tão aprofundadas durante os encontros. Além de ampliar os meus conhecimentos em relação a escrita e leitura, posso afirmar que desenvolverei meu trabalho na área de artes, integrando imagens e gêneros discursivos, tendo um maior compromisso na formação de cidadãos preparados para o mundo da leitura e escrita.
5) COMO VOCE PENSA QUE A EXPLORAÇÃO DOS CONCEITOS DE ESFERA DE ATIVIDADE E DE GENEROS DO DISCURSO PODEM INTERFERIR NAS ATIVIDADES DE LEITURA E ESCRITA?
A partir do momento que sei discernir os conceitos de esfera de atividade e de gêneros discursivos, poderei desenvolver um trabalho completo de leitura e escrita, pois vou saber o que propor aos alunos, quais objetivos pretendo atingir, quais as capacidades que pretendo desenvolver e principalmente estimular o gosto dos mesmos por diversos textos facilitando a aprendizagem.
6) QUE SITUAÇÕES PEDAGOGICAS ESTÃO SENDO OFERECIDAS PARA QUE OS ALUNOS DE SUA ESCOLA POSSAM DESENVOLVER CAPACIDADES ENVOLVIDAS NA COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS?
Estamos tendo acesso a diferentes gêneros do discurso, conceitos, e esfera de atividades, bem como desenvolver atividades por intermédio de um blog, com sugestões de como podemos trabalhar, de que forma apresentar um texto para os alunos afim de que os mesmos possam demonstrar maior interesse na aprendizagem. Como estimular o gosto por leitura e escrita, criando, produzindo , antecipando e chegando informações individuais, em grupos ou utilizando o meio ambiente virtual.
NEUZA RIBEIRO

ANALISE DAS PROPOSTAS A e B DE LEITURA e ESCRITA

ANALISE A PARTIR DO TEXTO: 'O MILAGRE BRASILEIRO' (FAUSTO BORIS)
ESCRITA
Na Proposta A, foram fornecidos subsidios para a produção de textos (cópias), apenas chamando a atenção do aluno para a correção das regras gramaticais e dos erros ortográficos.
Na Proposta B, o professor pede ao aluno que procure pesquisar junto aos avós, fazendo com que o aluno procure incluir a família na atividade. Trabalham em grupos desenvolvendo a integração e cooperação. O trabalho será apresentado para a classe, através de seminário. Dessa forma os alunos assimilarão com maior facilidade.
LEITURA
Na proposta A, o professor consegue atingir as seguintes capacidades:-localizar informação explícita no texto, quando o aluno verifica no texto a época do acontecimento;
Proposta B, o professor consegue atingir as capacidades de leitura, pois se trata de uma proposta construtivista, fazendo o aluno desenvolver o protagonismo, através da leitura do texto.

EXPECTATIVAS

As nossas expectativas são de que possamos aprender com o curso, como desenvolver atividades diversificadas e que deem mais prazer aos nossos alunos por meio da leitura, estamos vivenciando uma nova experiência; um curso onde estaremos utilizando a internet e por meio de blog, é simplesmente uma nova experiencia em nossas vidas.

INSERIR IMAGEM-




Amizades são flores que se cultivam nos jardins do coração,
Retribuindo a elas um pouco de compreensão..

É doar um pouco a elas , carinho, amor e muita atenção.. e nunca
esperar ou exigir retribuição..

É uma rosa vermelha, com significado de amor , ou a simplicidade
De um pequeno branco Lírio do Campo com mensagens de paz.

Na terra , Saudade no coração , saúde e bastante amor.
É um bem-me-quer danado de dor, por se afastar dos amigos
para dar um tempo de se recompor.

É um Cravo ou dente de Leão, uma Margarida , brinco de princesa,
ou um raro buquê de flores de imensa beleza...

Homenageie os amigos que você cultiva nos jardins suspensos
do seu coração.

domingo, 30 de setembro de 2007

GENEROS DISCURSIVOS: RELATO DE EXPERIENCIA

A SITUAÇÃO COMUNICATIVA DO GÊNERO RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Jocília Rodrigues da Silva (UFBP)
Poliana Dayse Vasconcelos Leitão (UFPB)
1. INTRODUÇÃO

Para transformar as atuais práticas de ensino-aprendizagem da língua materna faz-se necessário adotar a noção de gênero, visto que os gêneros textuais articulam as práticas sociais e os objetos escolares, constituindo-se em instrumentos privilegiados para o desenvolvimento das capacidades necessárias à compreensão/ produção oral e escrita dos mais variados textos existentes, pois, como afirmam muitos estudiosos, aprender a falar, ler e escrever é, principalmente, aprender a compreender e produzir enunciados através de gêneros. Entretanto, em virtude de o trabalho com esta noção ser ainda recente e estar se expandindo, verifica-se a necessidade de pesquisas voltadas para a descrição dos gêneros e para a intervenção, com vistas ao desenvolvimento das habilidades para apropriação de gêneros.
Tendo em vista tal necessidade, pretendemos esboçar um modelo escolar de relato de experiência, que favoreça, sobretudo, a formação de professores. Nesse sentido, a pesquisa sobre a descrição dos gêneros se torna imprescindível e anterior a qualquer projeto de intervenção didática, pois segundo Schneuwly & Dolz (1997), o gênero trabalhado como objeto de ensino-aprendizagem é sempre uma variação do gênero de referência.
Com essa visão, o presente trabalho tem por objetivo reunir elementos para a descrição do gênero relato de experiência, observando o nível da situação de ação de linguagem, isto é, a situação comunicativa em que os textos pertencentes a esse gênero são produzidos. O corpus deste trabalho está constituído de 15 relatos de experiência, sendo 05 relatos da revista Leitura: Teoria e Prática, 05 da revista Psicopedagogia e 05 da revista Linha D’água.
2. SITUANDO O RELATO DE EXPERIÊNCIA NOS AGRUPAMENTOS DOS GÊNEROS
De acordo Schneuwly (1998:04), o termo gênero, advindo da retórica e da literatura, ganhou extensão na obra de Bakhtin (1979), que define gênero como sendo tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados em cada esfera de troca (lugar social dos interlocutores), os quais são caracterizados pelo conteúdo temático, estilo e construção composicional, e escolhidos em função de uma situação definida por alguns parâmetros (finalidade, destinatários, conteúdo). Ou seja, os gêneros do discurso seriam formas de dizer sócio-historicamente cristalizadas provenientes das necessidades produzidas em diferentes lugares sociais da comunicação humana.
Como afirmam Santos & Barbosa (1999: 04), a noção de gênero considera, além dos elementos da ordem do social e do histórico, aspectos estruturais do texto, situação de produção e forma de dizer. Esta noção de gênero vem sendo adotada para o processo de ensino/ aprendizagem de língua materna, favorecendo uma melhor produção e compreensão de textos orais e escritos, através da seleção que oriente as propostas curriculares, definindo princípios, delimitando objetivos, conteúdos e atividades (Santos & Barbosa, op.cit. p. 05).
Dolz & Schneuwly (1996), vislumbrando o processo ensino/aprendizagem, propuseram cinco agrupamentos de gêneros com base em três critérios: domínio social da comunicação a que pertencem; capacidades de linguagem envolvidas na produção e compreensão desses gêneros e sua tipologia geral. São eles:
a) Agrupamento da ordem do narrar – envolve os gêneros cujo domínio é o da cultura literária ficcional, marcados pela manifestação estética e caracterizados pela mimesis da ação através da criação, da intriga no domínio do verossímil.. Exemplos: contos de fada, fábulas, lendas, narrativas de aventura, de enigma, ficção científica, crônica literária, romance, entre outros.
b) Agrupamento da ordem do relatar – comporta os gêneros pertencentes ao domínio social da memorização e documentação das experiências humanas, situando-as no tempo. Exemplos: relato de experiências vividas, diários íntimos, diários de viagem, notícias, reportagens, crônicas jornalísticas, relatos históricos, biografias, autobiografias, testemunhos etc.
c) Agrupamento da ordem do argumentar – inclui os gêneros relacionados ao domínio social da discussão de assuntos sociais controversos, objetivando um entendimento e um posicionamento frente a eles, exigindo para tanto, sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição. Exemplos: textos de opinião, diálogos argumentativos, cartas de leitor, cartas de reclamação, cartas de solicitação, debates regrados, editoriais, requerimentos, ensaios argumentativos, resenhas críticas, artigos assinados, entre outros.
d) Agrupamento da ordem do expor – engloba os gêneros relacionados ao domínio social de transmissão e construção de saberes, visando de forma sistemática possibilitar a apreensão dos conhecimentos científicos e afins, numa perspectiva menos assertiva e mais interpretativa, exigindo a apresentação textual de diferentes formas dos saberes. Exemplos: textos expositivos, conferências, seminários, resenha, artigos, tomadas de notas, resumos de textos expositivos e explicativos, relatos de experiência científica.
e) Agrupamento da ordem do descrever ações – reúne os gêneros cujo domínio social é o das instruções e prescrições, revisando a regulação ou normatização de comportamentos. Exemplos: receitas, instruções de uso, instruções de montagens, bulas, regulamentos, regimentos, estatutos, constituições, regras de jogo.
Neste enfoque, o relato de experiência de atuação profissional é entendido com um gênero de texto que pertence ao agrupamento dos gêneros da ordem do expor, cujo domínio social de comunicação é o da transmissão e construção de saberes. Nesse sentido, quando informado teoricamente, o relato de experiência permite a apreensão de conteúdos numa perspectiva que envolve a interpretação ao lado da asserção, constituindo-se num instrumento relevante para registrar a produção do conhecimento sobre a construção do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula.
2. 1. Situação de ação de linguagem (ou comunicativa).
De acordo com Schneuwly (1998, apud Machado, 1999, p. 97), toda produção textual tem como base de orientação uma situação de ação de linguagem, que envolve representações do produtor sobre aspectos dos mundos físico e sócio-subjetivo. Essas representações se manifestam em duas direções: a do contexto de produção, constituído por oito tipos de representações: local, momento de produção, emissor, receptor, instituição onde se dá a interação, o papel social representado pelo emissor e receptor, objetivos que o enunciador quer atingir sobre o destinatário; e a do conteúdo temático, aquilo que é ou pode ser dito, através do gênero, marcado por uma construção composicional, estilo.
Considerando esta perspectiva, tentaremos descrever como se manifestam as representações do contexto de produção em relatos de experiência de atuação profissional, publicados em periódicos. A observarmos os relatos de experiência de atuação profissional em três diferentes periódicos de divulgação científica, verificamos que o primeiro agente a influenciar a produção desse gênero é a instituição onde se dá a interação, representada pela Associação de Leitura do Brasil (ALB) encarregada da publicação da Revista Leitura: Teoria e Prática; Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABP) responsável pela publicação da Revista Psicopedagogia, e a Associação de Professores de Língua e Literatura (APLL) que publica a Revista Linha D’água. É interessante ressaltar que o fato de as revistas estarem vinculadas a associações revela que elas têm um posicionamento sócio-histórico e ideológico determinado e que seus informantes, bem como os assinantes aceitam esse posicionamento. Outro aspecto importante é que todas as revistas analisadas afirmam que os artigos assinados são de responsabilidade dos autores, mas se reservam o direito de publicar ou não as matérias enviadas. A partir, desta afirmação constata-se que o conselho editorial das revistas mantém controle sobre o que é publicado e, num tom sugestivo, direciona a leitura do leitor, uma vez que acredita conhecer o perfil de seus leitores-modelo, dessa forma, o como de ação adotado no e pelo discurso se constrói no conteúdo previsto.
Levando em conta os leitores-modelo, constatamos nos periódicos analisados, três tipos: 1) Na revista Leitura: Teoria e Prática, segundo Silva (1998), seu destinatário é um professor-leitor em formação que assume a postura reflexiva e crítica diante da leitura[1]; 2) Na revista Linha D’água, o leitor é um professor de Língua e Literatura em nível de 1º e 2º graus “interessado, à procura de questões que possam levá-lo a rever sua prática ou um professor cansado e explorado, querendo respostas, caminhos claros que facilitem sua tarefa tão pouco satisfatória quanto aos resultados educacionais e financeiros. Em um ou outro caso, é um professor que ainda não perdeu o entusiasmo e se interessa por publicações de sua área e procurando respostas prontas questiona as que obteve e ao encontrar novas questões assume-as com rigor de certeza” (Mariano, 1988); 3) Na revista Psicopedagogia, os destinatários são profissionais atuantes na área de Psicopedagogia e áreas afins (Fonoaudiologia, Psicologia, Pedagogia, Serviço Social), preocupados em definir as abordagens preventivas e terapêuticas de Psicopedagogia. (Noffs, 1998).
Percebemos que ao controlar os artigos a serem publicados, a instituição através do conselho editorial também seleciona os papéis de produtor, que se assemelham ao perfil de leitor-modelo esperado pela revista. Desse modo, vamos ter como emissor da revista Leitura: Teoria e Prática, alunos e/ou professores envolvidos com atividades em nível de 3º grau ou pós-graduação e bibliotecários, preocupados com o ensino-aprendizagem de leitura nos seus aspectos teóricos e práticos. Na revista Linha d’água, o emissor está representado por professores do 3º grau ou mestrandos, interessados em divulgar seus trabalhos e contribuir para a melhoria das práticas de leitura e produção de textos no ensino de 1º e 2º graus. Na revista Psicopedagogia, o emissor é um profissional graduado em Pedagogia, Fonoaudiologia, Psicologia, Serviço Social e área afins, com pós-graduação em nível de mestrado e/ou doutorado em Psicopedagogia, preocupados com os problemas de aprendizagem escolar.
Tendo em vista os perfis de leitores e produtores, podemos constatar que as revistas Leitura: Teoria e Prática e Linha d’água têm como finalidade estabelecer um diálogo com o receptor, possibilitando-lhe o acesso a informações e experiências a respeito da leitura e produção de textos, a reflexão sobre sua própria prática e a mudança de perspectiva. Além de se preocupar com a formação do professor-leitor reflexivo e crítico, a revista Psicopedagogia objetiva informar os profissionais de Psicopedagogia e áreas afins quanto às possíveis soluções para os problemas de ensino-aprendizagem de ordem patológica ou não.
Em função dos objetivos traçados por cada revista, verificamos que estes refletem o discurso de transformação social, divulgado pelo momento sócio-histórico em que vivemos, assimilado no contexto educacional, através da teoria sócio-interacionista de Vygotsky e da de leiturização de Foucambert, fundamentada nas idéias de Paulo Freire.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da observação das direções que norteiam as representações dos gêneros textuais, o contexto de produção e o conteúdo temático, verificamos que, nos periódicos analisados, os relatos de experiência refletem a representação que os periódicos têm acerca do mundo físico e sócio-subjetivo relacionado ao processo de ensino-aprendizagem. Conseqüentemente, no momento em que os produtores e leitores-modelo escolhem um determinado periódico como referencial para seu trabalho, assumem a representação nele apresentada.
Assim sendo, constatamos, como afirma Schneuwly, que o relato de experiência, assim como toda produção textual, orienta-se por uma situação de ação de linguagem que está pautada num contexto sócio-histórico-ideológico determinado. Esse contexto é refletido na concepção teórico-metodológica divulgada pelo periódico, norteando os relatos de experiência que, por sua vez, interferem na formação e atuação do professor.
No caso dos periódicos analisados, estes divulgam o discurso de transformação social, mostrando que tal transformação depende do professor. Este deve assumir uma postura crítica e reflexiva sobre sua postura de ensino, reavaliando-a e modificando-a, implicando numa mudança de perspectiva.
CIDINHA

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

GÊNEROS QUE CIRCULAM EM NOSSA ÁREA DE CONHECIMENTO E DISCIPLINA

a) Gêneros que circulam na nossa área de conhecimento
Imagens, Músicas, Biografias, Dissertação, Relatos, Teatro, jornalisticos, H Q, Filme, Sinopse, ...(NEUZA)
Questões gramaticais, literatura, Bibliografia, Resumo, Revistas, Dissertação, Resenha, Narrativas, Filmes, (Cidinha)
b) Gêneros que circulam nas nossas aulas

Imagens, Musicas, HQ, Sinopse, Produção a partir de Obras de arte, Seminarios, Textos informativos, Propaganda, anuncio, (Neuza)
Produções de textos, Resumo, Redação, Obras literárias, jornais, revistas, questões, (Cidinha)
c) Dificuldades apresentadas nos textos lidos, escritos ou em determinados gêneros
Apresentam dificuldades em determinados textos, principalmente na leitura entrelinhas de imagens. (Neuza)
As dificuldades apresentadas são na dissertação, ou em questões subjetivas, (Cidinha)
d) As dificuldades mais frequentes
As dificuldades mais frequentes geralmente se apresentam no momento de opinar ou criticar uma obra de arte, não conseguem opinar, por falta de argumentação e oralidade. (Neuza)
As dificuldades mais frequentes são na escrita, misturam a escrita com a escrita da internet. (Cidinha)
e) Hipóteses levantadas a respeito das dificuldades apresentadas pelos alunos durante as atividades de leitura e produção de texto
Apresentam grandes dificuldades em expor suas opiniões e falta oralidade, querem sempre encontrar as respostas no texto ou devem estar óbvias, não sabem ler nas entrelinhas ou contextualizar o movimento de arte com os acontecimentos históricos, culturais ou sociais a que esta relacionado. (Neuza)
Falta de leitura diária, eles não demonstram interesse pela literatura (livros) (Cidinha)

TEXTO: ÁLCOOL, CRESCIMENTO E POBREZA (ENEM)

O texto mostra disparidade na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e proporções precárias de trabalho, que a charge preza.

Conhecimentos, Capacidades e Habilidades necessárias para responder a questão:

*Percepções de relato e intertextualidade;
*Percepção de outras linguagens;
*Checagem de Hipóteses;
*Comparação de informações...

ANTECIPAÇÃO E CHECAGEM DE CONCEITOS: TEXTO E LEITURA

LEITURA: Decodificação e interpretação





Texto: Organização de idéias, sentimentos, opiniões, relatos...
CHECAGEM DE CONCEITOS

Texto- é toda construção cultural que adquire um significado devido ao sistema de códigos e convenções. Podendo combinar com imagens ou não. E também servem como extensão e complementação de diversos outros textos.
Leitura - é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do texto, a partir de seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto. Trata-se de decodificação do contexto e não de letra por letra. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Lingua Portuguesa.

domingo, 23 de setembro de 2007

SINOPSES


BERNARDO GUIMARÃES - A ESCRAVA ISAURA

Resumo:O livro trata de Isaura, escrava que nasceu quase branca e é tratada como filha por sua sinhá, alvo da luxúria e paixão de Henrique (fugazmente), Leôncio (maléfica, controladora e luxuriante), Belchior (ridícula, servil e confusa) e Álvaro (pura e amorosamente). Outros sentimentos dirigidos a Isaura incluem a inveja de Rosa (outra escrava, preterida por Leôncio como amante)e o carinho de seu pai Miguel. No começo trata-se do passado de sua mãe, maltratada por seu dono, o pai de Leôncio, que a tem com um ex-feitor de bom coração. Quando estava para ser forra morre este dono e Leôncio a herda, sem intenções de alforriá-la. A esposa deste o deixa e ele manda Isaura para um cativeiro. De lá ela e o pai fogem para Recife onde conhece Álvaro e se apaixona por ele. Vai a um baile da alta sociedade e é muito admirada por seus dotes físicos e culturais, mas é denunciada como escrava pelo ganancioso Martinho. De volta no Rio é presa por dois meses no tronco e seu pai vai para a cadeia. Prestes a ser liberta para se casar obrigada com o deformado Belchior pela liberdade, achando que Álvaro está casado, é impedida por este que liquida os bens de do falido Leôncio, que se mata para fugir da humilhação. A história foi adaptada várias vezes para outras mídias, a mais célebre sendo a novela com Lucélia Santos no papel-título.

GENEROS DISCURSIVOS: RELATO DE EXPERIENCIA CIENTIFICA

RELATO DE EXPERIÊNCIA
SERVIÇO DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO NA BIBLIOTECA DE UM LABORATÓRIO FARMACÊUTICO - UM ESTUDO PRÁTICO
ROBSON DA SILVA TEIXEIRA

Resumo: Descreve um estudo de usuários visando identificar qual a relação entre o usuário e o Serviço de Recuperação da Informação (SRI) da Biblioteca de uma indústria farmacêutica, estabelecendo uma metodologia para verificação de perfis de usuários potenciais. Um questionário com 22 perguntas foi aplicado a 70 colaboradores, obtendo-se um retorno de 36 questionários, 51,4% da amostragem. Os resultados revelaram que a relação entre os usuários e o SRI está na faixa entre bom e ótimo.

GENEROS DISCURSIVOS: BOLETIM DE AVALIAÇÃO



Os alunos recebem um Boletim de Avaliação, que indica com clareza seus pontos fortes e os setores em que devem aperfeiçoar-se: um verdadeiro diagnóstico da prova.
Com este sistema, tanto os pais como a escola podem analisar o boletim do aluno, proporcionando o apoio necessário para a superação das dificuldades.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

GENEROS DISCURSIVOS: CHARGE JORNALISTICA


A charge jornalística se caracteriza por ser um texto visual humorístico e
opinativo, que critica um personagem ou fato político específico. Fundamenta-se
em um quadro teórico atual, envolvendo princípios da Análise do Discurso da
Lingüística Textual. Sua construção baseia-se na remissão a um universo textual
geralmente dado pelo próprio jornal. As charges jornalísticas mantêm relações
intertextuais com textos verbais, visuais e verbais e visuais conjuntamente. O que
torna singular é a demonstração perspicaz da propriedade carnavalesca da charge
de congregar, num jogo polifônico, o verso e o reverso do que tematiza. Dessa
maneira o chargista, através do desenho e da língua, utiliza o humor para
destronar os poderosos e buscar o que está oculto em fatos, personagens e ações
políticas. Ele transmite o objeto da charge pela intertextualidade com os textos
publicados no próprio jornal. A polifonia, a ambivalência e o humor do texto
chárgico fazem com que ele afirme e negue, eleve e rebaixe ao mesmo tempo,
obrigando o leitor a refletir sobre fatos e personagens do mundo político, uma vez
que põe a nu aquilo que está oculto por trás deles.

GENEROS DISCURSIVOS: ROMANCE POLICIAL

A ESTRUTURA DO ROMANCE POLICIAL: uma introdução
Adriana Maria Almeida de Freitas

Vários autores tentaram sistematizar as regras do romance policial. François Fosca, em Histoire et technique du roman policier[1] fez a seguinte síntese: parte-se de um caso aparentemente inexplicável; uma (ou mais) personagem é culpada injustamente , a partir de índices superficiais; o analista (detetive) observa, raciocina e derruba as teorias apressadas; a solução do caso é sempre coerente e imprevista; quanto mais extraordinário for o mistério, mais fácil será sua resolução (como, por exemplo n’ Os crimes da Rua Morgue); o que permanece no final é sempre a solução correta.
De fato, o antológico Dupin utiliza o método hipotético-dedutivo, partindo dos fatos, chegando a uma teoria provisória que lhe possibilita voltar aos fatos para verificar se tudo foi explicado. Ao término dessa etapa, a investigação é encerrada e, em seguida, o culpado é desmascarado.
Para o detetive não há, pois, obstáculo intransponível: ele é infalível e sua função é desvelar a trama arquitetada. No romance policial clássico, se o detetive porventura se enganar, isto é atribuído à baixa qualidade da história, pois não há mistério capaz de derrotar um verdadeiro detetive-analista.
Assim, o detetive aparece sempre como uma figura excêntrica, dotada de uma enorme superioridade intelectual, bastante cerebral, solteiro, cheio de manias e incapaz de amar.

GENEROS DISCURSIVOS- PRODUÇÃO: NOTICIAS POPULARES


JOVEM É ENCONTRADO MORTO


No último dia 17, na pequena cidade de Jales, um jovem ouve a campainha da porta, caminha até a porta e vê um homem caído na soleira, corre o olhar em torno e constata que não há ninguém no corredor. Abaixa-se e com o celular nas mãos resolve acionar a Policia Militar. Não sabe se o homem está vivo ou não e resolve tocá-lo com os dedos, percebendo que sua respiração estava fraca, liga também para o Pronto Socorro daquela localidade. Dentre alguns minutos comparecem a viatura da policia e a ambulância, que logo constatam que é um cadáver com o corpo frio e rigido. Não se sabe ainda qual o motivo da barbárie, pois era um jovem de apenas dezoito anos, o que se constatou foi que o mesmo estava ferido mortalmente´por um punhal na região do abdome.

ESFERAS DE ATIVIDADES HUMANAS

CONGRESSO NACIONAL
Esfera de atividade representada: Politica
Atores envolvidos: Deputados e Senadores
Interesses/ perspectiva em jogo: Defender os interesses políticos
Exemplos de atividades realizadas na esfera: Criação de Leis e Projetos
Gênero em circulação: Leis

DIARIO DE NOTICIAS
Esfera de atividades representada: jornalistica
Atores envolvidos: jornalistas, redatores, diretor, fotografo, editor
Interesses/ perspectiva em jogo: Transmitir informações
Exemplos de atividades realizadas: jornalista: vai atras da noticia;
redator: escreve a noticia para a redação; diretor: confere a noticia e aprova ou não; fotografo: tira as fotos; editor: edita a noticia
Genero em circulação: editorial

LABORATORIO DE QUIMICA
Esfera de atividades representada: Cientifica
Atores envolvidos: Quimicos, cientistas e estudantes
Interesses/ perspectiva em jogo: Realizar experiencias e novas descobertas cientificas
Exemplos de atividades: Quimicos: cria as formulas; cientistas: testam as fórmulas e os estudantes auxiliam.
Genero em circulação: Relatorio cientifico

SALA DE AULA
Esfera de atividades representada: escolar
Atores envolvidos: professores, alunos, serventes, cozinheiras, inspetores, diretor, coordenador, ...
Interesses / perspectiva em jogo: Promover a aprendizagem
Exemplos de atividades: professores: transmite conhecimento; aluno: assimila as informações; serventes: limpam o ambiente escolar; cozinheiras: responsáveis pela alimentação; inspetores: auxiliam os professores quando os alunos estão fora da sala de aula; diretor: responsavel pela gestão escolar; coordenador: auxilia nos trabalhos pedagógicos;
Gênero em circulação: Comunicação oral

O LIVRO QUE MARCOU A MINHA VIDA


O Caçador de Pipas
KHALED HOUSSEINI


Sinopse: Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.


- Cidinha

O LIVRO QUE MARCOU A MINHA VIDA


POLIANA-ELEANOR H. PORTER
Sinopse: Aos 11 anos, Pollyanna é uma menina capaz de ficar feliz até nos piores momentos de sua vida, para driblar a tristeza e todos os seus problemas ela inventa o jogo do contente. Assim ela contagia a todos da sua pequena cidade. Poliana é um livro incrível. É um romance para todas as gerações.

Neuza

CHECAGEM DA ANTECIPAÇÃO

Checagem da antecipação do livro: Se um viajante numa noite de inverno
É um livro sobre o processo de leitura, acertamos em parte, pois relacionamos com a leitura de um livro e não ao processo.

domingo, 16 de setembro de 2007

SINOPSE DE LIVRO


JOÃO CABRAL DE MELLO NETTO - MORTE E VIDA DE SEVERINA



O retirante Severino deixa o sertão pernambucano em busca do litoral, na esperança de uma vida melhor. Entre as passagens, ele se apresenta ao leitor e diz a que vai, encontra dois homens (irmãos das almas) que carregam um defunto numa rede. Severino conversa com ambos e acontece um denúncia contra os poderosos, mandantes de crimes e sua impunidade. O rio-guia está seco e com medo de se extraviar, sem saber para que lado corria o rio, ele vai em direção de uma cantoria e dá com um velório. As vozes cantam excelências ao defunto, enquanto do lado de fora, um homem vai parodiando as palavras dos cantadores.. Cansado da viagem, Severino pensa em interrompê-la por uns instantes e procurar trabalho. Ele se dirige a uma mulher na janela e se oferece, diz o que sabe fazer. A mulher, porém é uma rezadeira. O retirante chega então à Zona da Mata e pensa novamente em interromper a viagem. Assiste, então, ao enterro de um trabalhador do eito e escuta o que os amigos dizem do morto. Por todo o trajeto e em Recife, ele só encontra morte e compreende estar enganado com o sonho da viagem: a busca de uma vida mais longa. Ele resolve se suicidar, como que adiantando a morte, nas águas do Capiberibe. Enquanto se prepara para o desenlace, conversa com seu José mestre carpina, para quem uma mulher anuncia que seu filho havia nascido. Severino, então, assiste à encenação celebrativa do nascimento, como se fora um auto de Natal. Seu José tenta dissuadi-lo do suicídio.

O QUE É BLOG

Um blog é um site de fácil utilizção, onde você pode postar rapidamente o que pensa, e interagir com outras pessoas e muito mais.
Cidinha

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

ANTECIPAÇÃO OU PREDIÇÃO DO TITULO DO LIVRO DE CALVINO

De acordo com o título do livro de Calvino, imagina-se que um personagem realizará uma viagem por meio da leitura numa noite fria, se entregando ao mundo da imaginação.

PARÓDIA DE UM TRECHO DO TEXTO DE CALVINO


SE UM VIAJANTE NUMA NOITE DE INVERNO


Estique seus membros inferiores, relaxe os seus pés na almofada, ou em seu animalzinho de estimação, ou na cabeceira da cama, ou num ursinho de pelúcia, no edredon, ou num amontoado de roupas para passar. Antes, tire os sapatos (deixe-os fora, do ambiente, devido ao chulé) se quiser os pés fresquinhos; ou fique calçado que será melhor, assim evitará odores desagradáveis enquanto realiza a leitura.